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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Educação Mucugê Sanitária

Durante o período de 21 a 25/11/2011, Técnicos em Fiscalização Agropecuária da  Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) participaram do Curso de Educação Sanitária Fase II. O treinamento que foi realizado pela Coordenação de Educação Sanitária da ADAB e ministrado pelo Médico Veterinário Clóvis Improta e pela Psicóloga Rafaella Lenoir Improta teve uma carga horária de 50 (cinquenta) horas, durante as quais foram desenvolvidas as seguintes atividades:

ü  Recapitulação do curso Fase I e estudo dos relatórios dos diagnósticos educativos realizados;

ü  Considerações sobre a influência da Sociologia, da Antropologia, da Psicopedagogia aplicada ao trabalho de Educação Sanitária e Comunicação em Saúde voltada ao meio rural;

ü  Aplicação prática da Teoria da Comunicação: Comunicação Interpessoal e de Massa;

ü  Estudo do texto O Processo Educativo nos Programas de Saúde Animal;

ü  Elaboração de projetos educativos específicos, com base nos resultados dos diagnósticos educativos apresentados;

ü  Elaboração de meios: visuais, audiovisuais e impressos, determinados pelas necessidades de aprendizagem pelo processo educativo;

ü  Elaboração de estratégias e de peças publicitárias para o uso dos meios de comunicação de massa: TV e Rádio, compatíveis com o projeto estudado.

O curso contemplou todas as áreas técnicas da ADAB, a saber, Defesa Sanitária Animal e Vegetal e Inspeção de Produtos de Origem Animal, através dos diagnósticos educativos realizados previamente pelos monitores em comunidades diversas nas diferentes regiões do Estado que serviram de base para a elaboração dos projetos a serem executados posteriormente, com a aquiescência das diretorias do órgão.
As equipes montadas para a elaboração e apresentação dos projetos obtiveram aprovação dos instrutores que demonstraram grande satisfação em trabalhar com todo o grupo, ressaltando a inclusão dos Técnicos em Fiscalização Agropecuária como algo providencial e de grande valia, fato que ratifica o comprometimento e a capacidade desses profissionais para atuarem na Educação Sanitária, que é um programa de fundamental relevância ao desenvolvimento dos setores agropecuário e agroindustrial.


Por Luiz Eduardo Ribeiro Pedreira

Caminhos de Diálogos






Aconteceu hoje uma reunião na SAEB, envolvendo técnicos da ASTEFIRBA, Associação dos Técnicos em Fiscalização do Estado da Bahia, a SAEB através de Dr. Tambone e os convidados Deputada Fátima Nunes, enviando o assessor Anderson, por se fazer presente numa outra reunião no mesmo horário e Dr. Paulo Emílio, Diretor Geral da ADAB.
A reunião foi para consolidar a boa relação dos técnicos com a SAEB e perspectivas de negociações para o ano 2012, objetivando obervar reparos salariais, bem como a promoção de classe.

Dr. Tambone, Superintendente da SAEB, abriu a mesa de diálogos fazendo uma viagem de ideias com planilhas abertas, apontando indicativos sobre as várias classes de funcionários do estado que através de seus sindicatos de pertencimento, buscam ganhos em seus salários.
Nourivaldo Cruz, Presidente da ASTEFIRBA, em suas leituras, afirmou que em três momentos de diálogos com a superintendência, ocorreram esperanças, desânimos e agora, apenas perspectivas de que no próximo ano, continuará a mesa de diálogos com mais força, envolvendo os técnicos da ADAB, AGERBA, INEMA, além de outras instituições de fiscalização e regulação do estado da Bahia.
Dr. Paulo Emílio foi solidário aos técnicos no sentido de que são importantes para o processo de qualidade na defesa agropecuária da Bahia e que é necessário rever temas relacionados aos salários. Continuou afirmando que nos últimos tempos, a ADAB vem cumprindo com seu papel, oferecendo suporte de cursos, capacitações e qualificações e, que em muito tem visto em cada região da Bahia, um bom desempenho da classe.
Paulo de Tarso e Anderson, Técnicos da ADAB, fizeram um comparativo dos ganhos salariais do Maranhão e da Bahia, com tabela  onde indicava que o Maranhão mesmo ainda nos primeiros passos com suas ações em defesa agropecuária, possui em seu quadro de funcionários, uma diferença de 50% do salário dos técnicos em relação aos dos fiscais agropecuários, para menos, precisando assim, a Bahia ajustar a sensibilização para que não seja diferente, quando atualmente tem como percentual de diferença, quase 30%.
Terminada a reunião, ficou certo de que em meados de janeiro, a equipe volta a se reunir e a partir daí, elaborar um plano de discussão para o ano 2012.

Por Noure Cruz

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Guias de Trânsito Animal

ASTEFIRBA, VIA Gazeta do Povo!
 
 
Governo nega que a emissão de guias por sindicatos e pecuaristas fragilize a fiscalização

José Rocher

Os próprios fiscais sanitários de Mato Grosso do Sul estão colocando em dúvida a eficiência da barreira antiaftosa do estado diante do Paraguai. Eles afirmam que a emissão de Guias de Trânsito Animal (GTAs) por sindicatos rurais e pecuaristas, autorizada pelo governo, dificulta o controle sobre o transporte de bovinos. A região é considerada área de alto risco de entrada do vírus no Brasil desde que o Paraguai teve de sacrificar 820 animais por causa da doença em setembro.

“Se você autoriza pessoas sem treinamento a emitir documentos de controle, fragiliza a defesa sanitária. Há um conflito de interesses: o próprio produtor está validando suas ações”, disse Glaucy da Conceição Ortiz, presidente do Sindicato dos Fiscais Agropecuários de Mato Grosso do Sul.

Os fiscais argumentam que a emissão de guias por terceiros é uma forma de retaliação à categoria, que tinha exclusividade na tarefa. Desde a semana passada, os agentes realizam manifetações trabalhistas. Em protesto por elevação salarial (R$ de 2,8 mil para R$ 9 mil) e novas contratações, passaram a acompanhar todos os embarques, o que era feito aleatoriamente. O prazo para emissão de GTAs passou de um para três dias. “Temos 272 fiscais estaduais e deveríamos ter 500”, afirmou Glaucy.

O governo estadual e o federal negam que a emissão de guias por sindicatos e pecuaristas fragilize a defesa sanitária. O superintendente do Ministério da Agricultura em Mato Grosso do Sul, Orlando Baez, disse que a delegação da tarefa a terceiros foi criteriosamente estudada antes de ser colocada em prática. “Iniciamos com um grupo de 50 produtores e agora estamos autorizando também sindicatos.” Ele argumenta que a emissão é eletrônica e o responsável precisa digitar uma senha. Dessa forma, é possível saber e conferir quem emitiu cada guia, bem como o histórico sanitário dos animais, acrescenta.

O governo do Paraná confia no controle sanitário do estado vizinho. A mudança na emissão de GTAs, em si, não representa risco de proliferação da aftosa, avalia o diretor de Fiscalização e Sanidade Agropecuária paranaense, Marco Antonio Teixeira Pinto. Ele disse que o estado já reforçou a fiscalização interna e nas divisas desde a ocorrência de aftosa no Paraguai.


Paraguai sob vigilância

André Gonçalves, correspondente

Representantes dos seis países que compõem o Conselho Agropecuário do Sul (CAS) decidiram tratar o foco de febre aftosa detectado no Paraguai em setembro como um problema conjunto. Após dois dias de reunião em Brasília, eles assinaram ontem uma declaração que enfatiza que a doença “não reconhece fronteiras” e que “afeta toda região”.

O grupo ainda estuda os motivos do problema e vai enviar na próxima semana uma equipe técnica ao departamento paraguaio de São Pedro para chegar a um diagnóstico preciso. Dois veterinários do Ministério da Agricultura brasileiro já estiveram no Paraguai e não teriam detectado descontrole. Porém, ainda não ficou claro como o vírus chegou à região, e faltam testes com os animais criados na zona de risco.

Criado em 2003, o CAS reúne os ministros da Agricultura do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. “A nossa ideia agora é estarmos preparados para agir antes do aparecimento de novos focos”, definiu a argentina Alejandra Sarkis, secretária-executiva do conselho. Segundo ela, o primeiro passo é aprimorar a assistência técnica – e possivelmente financeira – ao Paraguai.

“Não queremos dizer que todos nós temos problemas com aftosa, mas que entendemos a questão como algo regional”, complementou. Nenhum representante falou sobre valores que podem ser repassados aos paraguaios, nem quantificou os prejuízos causados pelo descobrimento do foco. O Paraguai quer retomar as exportações ao Brasil em seis meses.

“Já podemos dizer que a crise foi superada. Nosso enfoque agora é na recuperação de mercados”, declarou o diretor-geral de Planejamento do Ministério da Agricultura do Paraguai, Pánfilo Alberto Ortiz.

Sobre as medidas específicas para o Brasil, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse que irá intensificar a regionalização do combate à aftosa. “Vamos fortalecer as superintendências brasileiras e dar pesos diferentes para cada região. Não posso tratar o Brasil como uma coisa só.” As Forças Armadas continuam dando apoio à fiscalização na região da fronteira até 8 de dezembro.