2º DIA DO ENDESA - Encontro Nacional de Defesa Sanitária Animal
A ASTEFIRBA, através de seus representantes Paulo de Tarso e Noure Cruz e, ao mesmo tempo servidores da ADAB presentes, além de alguns veterinários, entenderam após o encerramento que vale destacar algumas falas do segundo dia do ENDESA.
O representante da OIE para as Américas, que já havia dado as boas vindas ao encontro no dia anterior, elencou suas abordagens no segundo dia do Endesa, onde numa outra sala, acontecia uma reunião para avaliar as ações no foco de febre aftosa paraguaio
As leituras do representante da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês), Luis Barcos, ficaram em torno da estrutura do sistema veterinário brasileiro e as ações do país para impedir a entrada do vírus da aftosa notificado no Paraguai.
Segundo Barcos, em todos os países do mundo as fronteiras são áreas permeáveis, principalmente em regiões secas, onde não existe a devida delimitação das propriedades. Para o representante da OIE, as chaves para evitar a difusão de enfermidades são medidas sanitárias de prevenção e vigilância, boa cobertura vacinal e o controle do movimento dos animais.
“Fizemos uma avaliação e o Brasil obteve um resultado muito bom, atendendo plenamente às normas da OIE. O país foi o primeiro a publicar essa avaliação em nível mundial. O serviço veterinário está crescendo e em ótima situação, com investimentos em recursos humanos e econômicos. Esperamos que o Brasil continue com essa condição”, avaliou.
O diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Guilherme Marques, foi o outro palestrante do painel.
Marques foi bem claro em dizer que o governo tem investido muito na defesa sanitária animal e com repasses para os estados. Acrescentou que estava em dois encontros ao mesmo tempo, visto que numa outra sala, representantes do Chile, Argentina, além de outros, discutiam os focos de aftosa no Paraguai. Ele destacou a importância da participação de todos os estados brasileiros e os incentivos que o ministério tem direcionado para a melhoria da sanidade animal do país. De acordo com Marques, hoje, o Brasil conta com 181 milhões de bovinos na zona livre de febre aftosa reconhecida pela OIE, o que representa aproximadamente 90% do rebanho brasileiro.
Segundo Guilherme, o avanço dos programas sanitários, os desafios, as alternativas e as experiências que possam servir de referência para os países participantes.
Outro momentos importante considerado pelos técnicos em Fiscalização Paulo de Tarso e Noure Cruz da ADAB, Agência de Defesa Agropecuária do Estado da Bahia, aconteceu com a palestrante Robin Martin do DAFF, que descreveu de forma clara sobre o modelo australiano de defesa sanitária animal. Um fato curioso que chamou a atenção de nós técnicos, foi a ideia de que na Austrália, produtor, indústria, comércio e serviços em defesa, aglutinam-se em torno da palavra indústria. É como se fosse uma cadeia, movida por um pensamento do agronegócio, combinando até com a frase do ENDESA: muitas culturas, uma ciência.
Encerrando as atividades, no pátio, os representantes da ADAB no evento, Ruy Leal, Gal Gusmão, Itamar Garrido, Denise Cella, Luciana Ávila, Noure Cruz, Paulo de Tarso, Ligia, Fernanda, Carine, Augsuto, Silvinha, cumprimentaram-se e cada um seguindo seu destino para no outro dia, ter participação no terceiro dia do encontro, como vem fazendo mais de 500 pessoas que lotam o teatro do Memorial da América Latina.
Por Noure Cruz e Paulo de Tarso
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