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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A PRODUÇÃO DE LEITE NA BAHIA

ALEXSANDRO CARDOSO DE IPIAÚ, COMENTA:

                               A produção de leite na Bahia




A atividade leiteira é constituida pelos agentes componentes da cadeia produtiva dos seguintes setores considerados: antes da porteira (fornecedores de insumos e prestadores de serviços), dentro da porteira (produção agropecuária) e fora da porteira (indústria de procesamento, logística, intermediários). Neste contexto, a fiscalização agropecuária possui  atuação em amplos setores dos elos, especialmente, tratando-se das características inerentes a atividade leiteira baiana, sétima maior produtora de leite em nível nacional, apresentando produção de 1.290.000.000 litros (2010 CNA), possuindo uma fatia de apenas 3,56% da produção nacional.

Na Bahia a produção leiteira é composta por 80% de pequenos pecuaristas, produzindo em média 21 litros de leite por dia, por propriedade. Dentre as principais regiões produtoras do estado, podemos citar: Extremo Sul, Vitória da Conquista, Piemonte do Paraguaçu e Sertão Produtivo Velho Chico. Destas, sobressai o Extremo Sul, com cerca de 200.000.000 de litros. Segundo o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem), o Território do Médio Rio de Contas, destaca-se o município de Ipiaú e o Litoral Norte, com Alagoinhas, como principal nicho.

No que tange a existência de estabelecimentos de processamento do leite no estado da Bahia, sob inspeção estadual, de acordo com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Estado da Bahia, ADAB, existem vários estabelecimentos em funcionamento no estado, apesar de estimar-se algo entre 40 e 50% da produção do estado ser comercializado clandestinamente.
Frente a tal cenário, destaca-se a importância de manter trabalho contínuo, visando garantir a qualidade sanitária do rebanho e seus subprodutos, necessários à sustentabilidade de toda cadeia produtiva do leite, assim como preservação de saúde pública.



Por Alexsandro Cardoso - Técnico em Fiscalização da COREG de Jequié/ADAB

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Conversa pra boi...Alegre

VIDA DE GADO!
- Eu Inhô Boi que sou e, Inhá vaca que é tu, temos sempre que ter boas notícias. Somos quase onze milhões de cabeças, espalhadas por toda Bahia.
– Peraí, péra, espera! Óia no rádio... notícia da ADAB!

Rádio Seringa AM informa:  A ADAB- Agência estadual de Defesa Agropecuária do Estado da Bahia, avisa aos criadores de gado que, seja boi, seja boiada, todo criador é obrigado a vacinar, de seu rebanho, todos os animais de 0 a 24 meses contra Febre Aftosa, na etapa de campanha do mês de Novembro 2011.
- Ôh, Ôh, Ôh boi, Êh boiada, Êh Êh boi...

- Ôh Inhô Boi!
- Diga lá, Inhá Vaca.
- Tá ouvindo a notícia? Quer dizer que a gente num vai mais tomar aquelas doses de vacina com óleo? Aquela contra febre aftosa?
- E por que é que eu tô cantando o refrão, Inhá Vaca? É verdade! Eu ouvi inda gorinha. Parece que vão deixar nossa velhice livre das vacinas. Tudo tem seu tempo. Mas foi bom a gente ter sido vacinado esses anos todos. Afinal, é melhor prevenir do que remediar porque remédio pra aftosa é tiro na testa!
- Será sempre assim é Inhô Boi! Livre da vacina de agora em diante.
-Não Inhá Vaca...É porque não escutou o resto. A Rádio Comunitária vai informar mais coisa...Repare...Escute!
Rádio seringa AM Informa também que no mês de novembro se vacina todo gado bovino até 24 meses, mas, em maio volta a vacinação cheia. Ou seja: todo o rebanho. A ADAB também avisa  que os animais vacinados e os existentes devem ser todos declarados e, uma coisa: Faça a vacina nos animais com muito higiene.

- Deus me livre dum troço desse. Mas é isso mesmo, Inhô Boi! Outro dia uma vizinha de cerca passou aí com um caroço danado. Era tão orgulhosa por ser bem tratada pelo patrão.

- Pois é, Inhá Vaca. Tudo era pro nosso bem.

- Tô lembrando Inhô Boi, do tempo da GERFAB. Os fiscais eram todos de farda, montado num jegue ou num jipe e só se ouvia falar: já vacinou o gado.
- Eu também ouvia, Inhá Vaca. Até imitavam nosso mugido: NÃO VACINOU! MUUUUUULTA! E essa prosa tá me fazendo lembrar que a gente tá é velho, viu!

- Muita história Inhô Boi... Da Gerfab ao IBB e do IBB ao DDA e do DDA a ADAB, muita coisa mudou. E a gente que viu essa história toda, deve ficar satisfeito, porque graças ao bom trabalho de todos a Bahia é Zona Livre de Aftosa, mas ainda tem que ter vacinação.
- Claro Inhá Vaca. A Bahia é bem protegida. Tanto que o Governo Federal olha por aqui com bons olhos.
-Agora vem cá, Inhá vaca. Já conversou com os mais novos?
- Não Inhô Boi! Se eu soube agora. Quem deve saber mesmo é o nosso dono, o criador. A responsabilidade é dele. Mas eu vou confessar uma coisa. Eu já tô cansada de receber agulha na tábua do pescoço. Oh meu boi bumbá!
- Oxe, Inhá Vaca. Isso é coisa do passado! Deixe de trauma. A gente já tomou vacina demais. Agora é só bezerro, bezerra, garrote e novilha de 0 a 2 anos. A gente que é velho agora só vai ser declarado. Se passar pelo tronco vai ser direto.

- Tamo agora contando a história Inhô Boi. Mas, só é agora nessa campanha de Novembro???

- Ói, a palavra desse povo da ADAB racha, mas num volta diferente. Eu duvido que a gente volte a tomar essa vacina de novo.

- Eita coisa boa!!! Pra ficar melhor só falta eu sentar no curral e mamar na minha própria teta.
- Se tu num conseguir essa façanha, Inhá Vaca é só chamar o boi velho aqui que ainda dá um caldo de mocotó... A gente já tá viúvo mesmo!!!
Êh, êh boi, êh boiada, êh, ê, boi...

Por Noure Cruz Técnico em fiscalização – ADAB
Com temperos  de Eduardo Pedreira(ADAB)  e Lemos Maia (ADAB)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

MAPA DO PARAGUAI NA REGIÃO DO FOCO DE AFTOSA - 20-09-2011


RAPIDINHAS DA ASTEFIRBA SOBRE O FOCO DE AFTOSA NO PARAGUAI - 20-09-2011

- Didier Olmedo, que responde pela embaixada daquele país em Brasília, lamentou as perdas provocadas pela suspensão das exportações de carne. A carne representa 10% nas vendas externas do Paraguai. Com este agravante, governo paraguaio estima um prejuízo de até US$ 400 milhões até o final do ano.

  - O superintendente federal de agricultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Mato Grosso do Sul, Orlando Baez garantiu que irá intensificar as barreiras sanitárias nas regiões de fronteira e que o governo brasileiro vai proibir a entrada no país de carne e subprodutos de origem animal do país vizinho.
- O Ministério da Agricultura informou que pretende fazer o mapeamento das propriedades brasileiras que fazem fronteira com o Paraguai e que, por isso, têm mais chance de entrar em contato com o gado da região onde foi registrado o foco de aftosa.
- A preocupação do Governo de Mato Grosso do Sul é com os contraventores que podem tentar atravessar gado paraguaio pela fronteira. Atualmente, o Estado tem rebanho estimado em 22 milhões de animais, sendo 800 mil somente na Zona de Alta Vigilância (ZAV), região formada por 13 municípios da região de fronteira com paraguaia.
- O governo brasileiro se colocou à disposição do país de fronteira para ajudar na erradicação da doença.
Ontem (19), a secretária de Produção, Tereza Cristina Correia da Costa, disse que a proteção da região de fronteira já começou a ser feita, com apoio do Exército, que já estava na área desde a última semana, na Operação Ágata.

Alerta

O governo do Paraguai decretou ontem (19), conforme documento assinado pelo presidente Fernando Lugo, situação de emergência sanitária e animal na localidade de Sargento Loma, no distrito de San Pedro. A doença foi diagnosticada em 13 animais de propriedade na região. A área fica 150 quilômetros distante do município brasileiro de Iguatemi, em Mato Grosso do Sul.


Aconteceu hoje, dia 21 de Setembro de 2011, pela manhã, o encontro de Elionaldo Faro Teles, presidente da EBDA e Nourivaldo Cruz da ASTEFIRBA. O destaque da reunião foi o 1º ENCONTRO DOS TÉCNICOS EM FISCALIZAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, que acontecerá em Cipó, nos dias 13 e 14 de Outubro no salão Maria Bonita.
O presidente Elionaldo Teles em sua fala, disse que está orgulhoso pelos caminhos que os Técnicos em Fiscalização da ADAB, estão trilhando e, eventos como este, só fazem aumentar mais ainda a dinâmica das atividades. Disse que faz questão de participar do evento como Técnico Agrícola que é e, presidente de uma empresa como a EBDA, repleta de responsabilidades.
Acresecentou que vai convidar os técnicos da EBDA da região para se fazerem presentes na abertura do encontro e, o coffee break, quando sugerido, da manhã, a base de frutas da região do Semi Árido NE II, será de responsabilidade da EBDA local, quando no mesmo instante, acionou José Augusto, também da EBDA e conhecedor da região, para tomar as providências cabíveis.

A reunião agendada por Péricles, coordenador da SEMA e vice presidente da ASTEFIRBA, Paulo de Tarso e Damião (ADAB), foi em forma de diálogo e teve como representante da ASTEFIRBA, seu presidente Nourivaldo Cruz, que entregou uma relação com endereços de todos os técnicos da ADAB, além do convite do encontro, afirmando que estava ali em nome da ASTEFIRBA, da Diretoria da ADAB e do prefeito anfitrião do evento, Jailton Macedo.

domingo, 18 de setembro de 2011

RAPIDINHAS DE SANIDADE AGROPECUÁRIA - AFTOSA







A febre aftosa, que foi descoberta em duas propriedades no Surrey (sudeste da Inglaterra), é uma doença que atinge os bovinos e os porcos, mas também, em menor escala, os ovinos, caprinos e certos animais selvagens.

- A febre aftosa atinge ocasionalmente os humanos através da pele, através de feridas ou, mais excepcionalmente, por via digestiva, principalmente por ingestão de leite contaminado.
- A enfermidade dura entre três e cinco dias. As formas graves atingem a garganta e os pulmões, provocando complicações respiratórias.

- Não existe nenhum tratamento, exceto a desinfecção das lesões e a tomada de analgésicos para combater a dor.
- O último surto de febre aftosa no Reino Unido data de 2001, e sua amplitude traumatizou o país: 2.030 casos foram identificados entre fevereiro e setembro e entre 6,5 e 10 milhões de animais foram abatidos.

Pesquisa e montagem...Noure Cruz - Técnico em Fiscalização - Salvador- Bahia

Release dos encontros de capacitação técnica/ASTEFIRBA

sábado, 17 de setembro de 2011

O Técnico Agrícola

Legislação
Remonta à época Imperial a legislação técnico-agrícola no Brasil, oficializada pelo Decreto n° 3.189 de 16 de dezembro de 1863, que estabelecia as condições essenciais ao exercício legal da profissão de agrimensor.
Entretanto, foi no governo de Getúlio Vargas que foi baixado o Decreto n° 23.196, datado de 11 de outubro de 1933, que regulava o exercício da profissão de agronomia, permitindo aos engenheiros agrônomos, ou agrônomos, uma efetiva orientação profissional, assim conduzindo toda a parte de legislação profissional no País, normatizando e privilegiando as categorias profissionais de 3° grau.
Em 10 de janeiro de 1946, surge a primeira menção aos técnicos de nível médio, por força do Decreto n° 8.620, que buscava solucionar a questão relativa ao justo amparo da nova geração de técnicos de 2° grau, habilitados nas escolas técnicas da União e equivalentes, uma vez que, na época, havia o desejo de se atender as exigências da indústria, no âmbito da reinante carência de profissionais especializados.
O Decreto-Lei n° 8.620/46 liberava os técnicos de grau médio para a execução de serviços técnicos, mediante autorização do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura.
Importante observar que os Técnicos Agrícolas , assim como qualquer cidadão, devem respeito à Constituição Federal, a legislação trabalhista, previdenciária, ao Código do Consumidor, ao Código Civil, ao Código Penal, às leis tributárias, a legislação agrícola, dentre outras.
Turma I - Técnicos em Fiscalização Agropecuária - Qualificação DDSA - Salvador - Bahia

Assim nascem as boas ações...Quiçá!


Nossa presença...




Estamos presentes
Nas estradas que passam
Nos animais que transitam
Nos veículos em massa
No ambiente que nos envolve
Nas leis que nos regem
Nas entradas de eventos agropecuários
Dentro deles
Participando deles.
Estamos nas legislações
Que regem o ambiente
Estamos também
Na educação, nas ações
Nos fóruns de debates
Simpósios, seminários
Em cada município
Na Bahia, no Brasil, no mundo
Na qualificação
Na interação de aprendizagens
Assim...Construimos saberes
Somos técnicos
Que regulam, fiscalizam
Nesse bom estilo de vida...
Viva a ASTEFIRBA!