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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

RAPIDINHAS DA ASTEFIRBA SOBRE O FOCO DE AFTOSA NO PARAGUAI - 20-09-2011

- Didier Olmedo, que responde pela embaixada daquele país em Brasília, lamentou as perdas provocadas pela suspensão das exportações de carne. A carne representa 10% nas vendas externas do Paraguai. Com este agravante, governo paraguaio estima um prejuízo de até US$ 400 milhões até o final do ano.

  - O superintendente federal de agricultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Mato Grosso do Sul, Orlando Baez garantiu que irá intensificar as barreiras sanitárias nas regiões de fronteira e que o governo brasileiro vai proibir a entrada no país de carne e subprodutos de origem animal do país vizinho.
- O Ministério da Agricultura informou que pretende fazer o mapeamento das propriedades brasileiras que fazem fronteira com o Paraguai e que, por isso, têm mais chance de entrar em contato com o gado da região onde foi registrado o foco de aftosa.
- A preocupação do Governo de Mato Grosso do Sul é com os contraventores que podem tentar atravessar gado paraguaio pela fronteira. Atualmente, o Estado tem rebanho estimado em 22 milhões de animais, sendo 800 mil somente na Zona de Alta Vigilância (ZAV), região formada por 13 municípios da região de fronteira com paraguaia.
- O governo brasileiro se colocou à disposição do país de fronteira para ajudar na erradicação da doença.
Ontem (19), a secretária de Produção, Tereza Cristina Correia da Costa, disse que a proteção da região de fronteira já começou a ser feita, com apoio do Exército, que já estava na área desde a última semana, na Operação Ágata.

Alerta

O governo do Paraguai decretou ontem (19), conforme documento assinado pelo presidente Fernando Lugo, situação de emergência sanitária e animal na localidade de Sargento Loma, no distrito de San Pedro. A doença foi diagnosticada em 13 animais de propriedade na região. A área fica 150 quilômetros distante do município brasileiro de Iguatemi, em Mato Grosso do Sul.

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