Postagens populares

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Febre Aftosa: Uma questão de consciência

A primeira etapa da campanha de vacinação contra Febre Aftosa de 2012 foi lançada oficialmente na última sexta-feira (04/05/2012), no Parque de Exposições de Salvador pelo Secretário Estadual de Agricultura Eduardo Salles, contando com a participação de instituições públicas, privadas e profissionais ligados ao setor agropecuário, além de funcionários da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB).
Extraordinariamente, devido à forte seca que acomete o Estado, a ADAB solicitou e o Ministério autorizou a antecipação da vacinação para o dia 15 de abril, estendendo assim o prazo para que os produtores tenham tempo suficiente para efetuar a vacinação. É preciso lembrar que até o dia 31 de maio, todo rebanho deve ser imunizado, diferentemente da etapa passada, no mês de novembro, em que apenas os animais jovens (até 24 meses) foram vacinados.
O Estado da Bahia no ano de 2001 foi certificado como Zona Livre de Febre Aftosa com vacinação, status que garante à Bahia e ao Brasil um poder de comercialização de produtos e insumos agropecuários com outros países, o que interfere diretamente na balança comercial do Estado que tem se destacado no cenário nacional em índices de exportação. Por isso, apesar das adversidades, faz-se necessária a vacinação de todos os bovinos e bubalinos, bem como a declaração dos mesmos no escritório da ADAB.
As ações de fiscalização e defesa agropecuária durante esta campanha serão ainda mais intensificadas pela ADAB, porém o maior fiscal do criador é sua própria consciência. Vacinar os animais contra Febre Aftosa, muito mais que obrigação é uma necessidade. É uma demonstração de zelo para com o próprio patrimônio e de compromisso em salvaguardar a agropecuária do Estado e do País.


Texto publicado originalmente aqui: Blog da Resenha Geral  

quarta-feira, 28 de março de 2012

ADAB ASSINA PROTOCOLO DE INTENÇÕES COM A FUNDAÇÃO JOSÉ CARVALHO E O INSTITUTO FEDERAL BAIANO – CAMPUS CATU.



Nos dias 20 e 21 de março durante visita da SEAGRI itinerante, foram assinados dois protocolos de intenções entre ADAB Fundação José Carvalho e o Instituto Federal baiano- campus Catu.
Os temos de compromisso tem como objetivo a transferência de conhecimento entre as instituições possibilitando maior qualificação profissional, disponibilização de estruturas físicas para alunos e servidores além de possibilitar a parceria em atividades de defesa agropecuária de relevantes para as  comunidades pertencentes às micro regiões de Pojuca e Catu, onde se localiza a Fundação José Carvalho e o IF-Catu, respectivamente.
Além do secretário  estadual de agricultura Dr. Eduardo Sales e do Dr. Paulo Emílio diretor geral da ADAB, assinaram os termos, pela Fundação, a Srª Marilene Ferreira – presidente e Prof. Luiz Cláudio - coordenador, representando o IF-Catu assinaram: Prof. Alex Batista-diretor e Prof. Nilton representando o reitor.
A consolidação da parceria tornou-se possível a partir do primeiro encontro entre as partes proporcionado por  técnicos da ADAB durante o I ENCONTRO DOS TECNICOS EM FISCALIZAÇÃO AGROPECUARIA DO ESTADO DA BAHIA, que ocorreu no município de Cipó durante os dias 13 e 14/10/2011.
O estreitamento das relações entre as instituições já vinham acontecendo há algum tempo com a realização de atividades conjuntas. Embora com relação mais recente, já houve a realização de palestras sobre a raiva dos herbívoros e febre aftosa para mais de 200 alunos da FJC, enquanto que no IF-Catu, ocorreram: treinamento em Georeferenciamento, palestra sobre georeferenciamento aplicado a defesa sanitária animal, palestra sobre uso correto de agrotóxicos, curso de colheita de material biológico, curso para agentes vacinadores e recepção de alunos para estágio na gerência da ADAB de Alagoinhas.
NA OPORTUNIDADE FOI ENTREGUE AO SECRETÁRIO DE AGRICULTURA, PEDIDO DE APOIO PARA REPARAÇÃO DO PLANO DE CARREIRA DOS TECNICOS EM FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA , CUJA SOLICITAÇÃO TRAMITA NA SECRETARIA DE ADMINSTRAÇÃO POR MAIS DE TRÊS ANOS, SEM RESOLUÇÃO, PROVOCANDO INSATISFAÇÕES NO GRUPO, ALÉM DA PERDA DE PROFISSIONAIS COMPETENTES PARA OUTROS ESTADOS.

Por : Paulo de Tarso

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

ASTEFIRBA E O GOVERNADOR JAQUES WAGNER

No último dia 19/12 , através do nosso colega Regis Cabral no muncípio de Euclides da Cunha, entregamos mais uma cópia das nossas reivindicações para o governador Jaques Wagner, juntamente com um símbolo do artesanato local.
                                       "Vocês estão em todo lugar...!" cometou o governador.

Paulo de Tarso-Técnico em Fiscalização Agropecuária

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Educação Mucugê Sanitária

Durante o período de 21 a 25/11/2011, Técnicos em Fiscalização Agropecuária da  Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) participaram do Curso de Educação Sanitária Fase II. O treinamento que foi realizado pela Coordenação de Educação Sanitária da ADAB e ministrado pelo Médico Veterinário Clóvis Improta e pela Psicóloga Rafaella Lenoir Improta teve uma carga horária de 50 (cinquenta) horas, durante as quais foram desenvolvidas as seguintes atividades:

ü  Recapitulação do curso Fase I e estudo dos relatórios dos diagnósticos educativos realizados;

ü  Considerações sobre a influência da Sociologia, da Antropologia, da Psicopedagogia aplicada ao trabalho de Educação Sanitária e Comunicação em Saúde voltada ao meio rural;

ü  Aplicação prática da Teoria da Comunicação: Comunicação Interpessoal e de Massa;

ü  Estudo do texto O Processo Educativo nos Programas de Saúde Animal;

ü  Elaboração de projetos educativos específicos, com base nos resultados dos diagnósticos educativos apresentados;

ü  Elaboração de meios: visuais, audiovisuais e impressos, determinados pelas necessidades de aprendizagem pelo processo educativo;

ü  Elaboração de estratégias e de peças publicitárias para o uso dos meios de comunicação de massa: TV e Rádio, compatíveis com o projeto estudado.

O curso contemplou todas as áreas técnicas da ADAB, a saber, Defesa Sanitária Animal e Vegetal e Inspeção de Produtos de Origem Animal, através dos diagnósticos educativos realizados previamente pelos monitores em comunidades diversas nas diferentes regiões do Estado que serviram de base para a elaboração dos projetos a serem executados posteriormente, com a aquiescência das diretorias do órgão.
As equipes montadas para a elaboração e apresentação dos projetos obtiveram aprovação dos instrutores que demonstraram grande satisfação em trabalhar com todo o grupo, ressaltando a inclusão dos Técnicos em Fiscalização Agropecuária como algo providencial e de grande valia, fato que ratifica o comprometimento e a capacidade desses profissionais para atuarem na Educação Sanitária, que é um programa de fundamental relevância ao desenvolvimento dos setores agropecuário e agroindustrial.


Por Luiz Eduardo Ribeiro Pedreira

Caminhos de Diálogos






Aconteceu hoje uma reunião na SAEB, envolvendo técnicos da ASTEFIRBA, Associação dos Técnicos em Fiscalização do Estado da Bahia, a SAEB através de Dr. Tambone e os convidados Deputada Fátima Nunes, enviando o assessor Anderson, por se fazer presente numa outra reunião no mesmo horário e Dr. Paulo Emílio, Diretor Geral da ADAB.
A reunião foi para consolidar a boa relação dos técnicos com a SAEB e perspectivas de negociações para o ano 2012, objetivando obervar reparos salariais, bem como a promoção de classe.

Dr. Tambone, Superintendente da SAEB, abriu a mesa de diálogos fazendo uma viagem de ideias com planilhas abertas, apontando indicativos sobre as várias classes de funcionários do estado que através de seus sindicatos de pertencimento, buscam ganhos em seus salários.
Nourivaldo Cruz, Presidente da ASTEFIRBA, em suas leituras, afirmou que em três momentos de diálogos com a superintendência, ocorreram esperanças, desânimos e agora, apenas perspectivas de que no próximo ano, continuará a mesa de diálogos com mais força, envolvendo os técnicos da ADAB, AGERBA, INEMA, além de outras instituições de fiscalização e regulação do estado da Bahia.
Dr. Paulo Emílio foi solidário aos técnicos no sentido de que são importantes para o processo de qualidade na defesa agropecuária da Bahia e que é necessário rever temas relacionados aos salários. Continuou afirmando que nos últimos tempos, a ADAB vem cumprindo com seu papel, oferecendo suporte de cursos, capacitações e qualificações e, que em muito tem visto em cada região da Bahia, um bom desempenho da classe.
Paulo de Tarso e Anderson, Técnicos da ADAB, fizeram um comparativo dos ganhos salariais do Maranhão e da Bahia, com tabela  onde indicava que o Maranhão mesmo ainda nos primeiros passos com suas ações em defesa agropecuária, possui em seu quadro de funcionários, uma diferença de 50% do salário dos técnicos em relação aos dos fiscais agropecuários, para menos, precisando assim, a Bahia ajustar a sensibilização para que não seja diferente, quando atualmente tem como percentual de diferença, quase 30%.
Terminada a reunião, ficou certo de que em meados de janeiro, a equipe volta a se reunir e a partir daí, elaborar um plano de discussão para o ano 2012.

Por Noure Cruz

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Guias de Trânsito Animal

ASTEFIRBA, VIA Gazeta do Povo!
 
 
Governo nega que a emissão de guias por sindicatos e pecuaristas fragilize a fiscalização

José Rocher

Os próprios fiscais sanitários de Mato Grosso do Sul estão colocando em dúvida a eficiência da barreira antiaftosa do estado diante do Paraguai. Eles afirmam que a emissão de Guias de Trânsito Animal (GTAs) por sindicatos rurais e pecuaristas, autorizada pelo governo, dificulta o controle sobre o transporte de bovinos. A região é considerada área de alto risco de entrada do vírus no Brasil desde que o Paraguai teve de sacrificar 820 animais por causa da doença em setembro.

“Se você autoriza pessoas sem treinamento a emitir documentos de controle, fragiliza a defesa sanitária. Há um conflito de interesses: o próprio produtor está validando suas ações”, disse Glaucy da Conceição Ortiz, presidente do Sindicato dos Fiscais Agropecuários de Mato Grosso do Sul.

Os fiscais argumentam que a emissão de guias por terceiros é uma forma de retaliação à categoria, que tinha exclusividade na tarefa. Desde a semana passada, os agentes realizam manifetações trabalhistas. Em protesto por elevação salarial (R$ de 2,8 mil para R$ 9 mil) e novas contratações, passaram a acompanhar todos os embarques, o que era feito aleatoriamente. O prazo para emissão de GTAs passou de um para três dias. “Temos 272 fiscais estaduais e deveríamos ter 500”, afirmou Glaucy.

O governo estadual e o federal negam que a emissão de guias por sindicatos e pecuaristas fragilize a defesa sanitária. O superintendente do Ministério da Agricultura em Mato Grosso do Sul, Orlando Baez, disse que a delegação da tarefa a terceiros foi criteriosamente estudada antes de ser colocada em prática. “Iniciamos com um grupo de 50 produtores e agora estamos autorizando também sindicatos.” Ele argumenta que a emissão é eletrônica e o responsável precisa digitar uma senha. Dessa forma, é possível saber e conferir quem emitiu cada guia, bem como o histórico sanitário dos animais, acrescenta.

O governo do Paraná confia no controle sanitário do estado vizinho. A mudança na emissão de GTAs, em si, não representa risco de proliferação da aftosa, avalia o diretor de Fiscalização e Sanidade Agropecuária paranaense, Marco Antonio Teixeira Pinto. Ele disse que o estado já reforçou a fiscalização interna e nas divisas desde a ocorrência de aftosa no Paraguai.


Paraguai sob vigilância

André Gonçalves, correspondente

Representantes dos seis países que compõem o Conselho Agropecuário do Sul (CAS) decidiram tratar o foco de febre aftosa detectado no Paraguai em setembro como um problema conjunto. Após dois dias de reunião em Brasília, eles assinaram ontem uma declaração que enfatiza que a doença “não reconhece fronteiras” e que “afeta toda região”.

O grupo ainda estuda os motivos do problema e vai enviar na próxima semana uma equipe técnica ao departamento paraguaio de São Pedro para chegar a um diagnóstico preciso. Dois veterinários do Ministério da Agricultura brasileiro já estiveram no Paraguai e não teriam detectado descontrole. Porém, ainda não ficou claro como o vírus chegou à região, e faltam testes com os animais criados na zona de risco.

Criado em 2003, o CAS reúne os ministros da Agricultura do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. “A nossa ideia agora é estarmos preparados para agir antes do aparecimento de novos focos”, definiu a argentina Alejandra Sarkis, secretária-executiva do conselho. Segundo ela, o primeiro passo é aprimorar a assistência técnica – e possivelmente financeira – ao Paraguai.

“Não queremos dizer que todos nós temos problemas com aftosa, mas que entendemos a questão como algo regional”, complementou. Nenhum representante falou sobre valores que podem ser repassados aos paraguaios, nem quantificou os prejuízos causados pelo descobrimento do foco. O Paraguai quer retomar as exportações ao Brasil em seis meses.

“Já podemos dizer que a crise foi superada. Nosso enfoque agora é na recuperação de mercados”, declarou o diretor-geral de Planejamento do Ministério da Agricultura do Paraguai, Pánfilo Alberto Ortiz.

Sobre as medidas específicas para o Brasil, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse que irá intensificar a regionalização do combate à aftosa. “Vamos fortalecer as superintendências brasileiras e dar pesos diferentes para cada região. Não posso tratar o Brasil como uma coisa só.” As Forças Armadas continuam dando apoio à fiscalização na região da fronteira até 8 de dezembro.

sábado, 22 de outubro de 2011

Pra quem gosta de leituras..."Adeus, adeus!"

Noure Cruz comenta: Pequenos olhares, grandes histórias...

A viagem é ótima para a expressão escrita. E que peço desculpas aos meus alunos no passado quando sem a prática visual, imaginava que o Rio São Francisco seria o limite natural da Bahia com os demais estados. É como alguns também que não compreendiam porque na maior parte do Brasil as chuvas são de primavera/verão, como as que caíram nos últimos três dias. Acontece que para se chegar a Bahia além lago, deve-se passar por Pernambuco, especialmente Petrolina, que, com suas lindas paisagens, oferece uma rota que entre juremas, quipés, encontram-se grandes aranhas que cruzam o asfalto ao entardecer em busca do oeste, para onde caminha o sol em seu lindo crepúsculo, acrescentando ainda a grande quantidade de caprinos, ovinos, jumentos e afins que permancem na rodovia como verdadeiros donos do cenário e, inclusive, soube por companheiros de trabalho que viajavam comigo que o governo do estado está estruturando cercas nas margens da rodovia que caminha conosco para as entranhas do cenário que será foco de nossas atenções, citando aí Casa Nova, Pilão Arcado, Sento Sé e principalmente Remanso por ser ponto de origem de uma médica veterinária que faz de suas atividades de campo, algo prazeroso e imagine que a fiscal em referência, Denise Della Cella, ao chegar em sua cidade quase natal e seu bom lar acolhedor de alguns da gente e inclusive eu que escrevo, procurou lagrimar o espaço por encontrar seu jovem pai com cabelo pintado e este, orgulhoso por ter ao seu lado naquele momento, tão boa profissional comandando uma equipe de homens com encaminhamentos de opiniões sobre o que se fazer nos dias seguintes. Aí é que começa uma outra história.
Aliás, a história de nossa ida ao cenário tão bem cantado por Sá e Guarabira, o sertão vai virar mar e o mar virar sertão, não só começou em Juazeiro, quando um outro fiscal, Charles, me parece, já em reunião conosco, detalhava o que acontecia em cada ponto que visitaríamos como se os de lá, criadores de gado de algumas espécies, estivessem no coito das mancambiras e gravatás, como se fossem Pajeu, Conselheiro e seus quase 30 mil homens do arraial de Canudos, hoje mergulhado no Cocorobó, sendo aí uma outra história.
Pois a história que cabe na leitura aqui é só e somente só sobre os caminhos do lago do Sobradinho, além Rio São Francisco, na divisa com o Piauí e, que me desculpe tão bom parceiro de outras histórias que dirige a diretoria de defesa animal do Piauí, o colega e amigo Raimundo Mendes, o RJPiauí. Sim, que me desculpe por ser uma zona ainda frágil no que se refere a febre aftosa e qualquer animal que de lá chegasse, precisamente de São Raimundo do Nonato, na Bahia, seria sacrificado, o que aconteceu com seis ovelhas, uma cabra e um porco. A polícia acompanhante e, nossa defesa nas pessoas dos tão bons servidores, Brás, Patrick, Luisinho, responsáveis pelas intervenções iniciais e Denise, Beinho, Ozano, Jorge, Leliana  e eu, que sutilmente fechei os olhos para não enxergar a queda do animal na vala, praticaram a dignidade do trabalho e a preocupação para se manter a Bahia livre de febre aftosa com vacinação.
A equipe na realidade não se resumiu aos citados. Era ampla e oriunda de todas as freguesias, intituladas de COREGs. Itapetinga, Barreiras, Jequié, Irecê, Juazeiro, Ribeira do Pombal, Itabuna,  Salvador, estavam na dianteira dos trabalhos. A polícia deu o toque especial às nossas inquietações frente ao trânsito ilegal de animais, propriedades supostamente suspeitas por incorreções nos dados cadastrais. Imagine que paralelo às atividades, uma equipe do Maranhão veio observar nossas práticas em defesa agropecuária e ficaram satisfeitos, cientes de que estamos no bom caminho e que no futuro, poderão enxergar tão bons nortes em suas habilidades no estado quase vizinho.
Uma coisa interessante que nossa presença por lá, criou sensação de que toda população tomou conhecimento e uma ideia concreta sobre tal sensação, foi quando eu, o colega Beinho e Ozano, lá chamado de D'jango, por usar chapeu, óculos escuros, ser louro e lembrar o bom faroeste e estávamos quase lá, já que a região limita-se com a coreg de Barreiras. Um parênteses para dizer que nem queria colocar aqui que a polícia da caatinga fez questão de tirar fotos com o tão ilustre Django. Sim, estávamos sentados tomando um suco no anoitecer de Remanso e conversa vai e vem com o garçon, este disse que apareceram uns cabras e quase que não se foi boi ao matadouro, quase que não se tinha carne e que muitos levaram multas por trazerem animais pra feira de gado sem a conhecida GTA. Django saiu orgulhoso levantando, baixando o chapeu para cobrir seus olhos azuis e seu rosto marcado pelo tempo com amadurecimento que lhe é notório.
Nas paralelas de diálogos, todos estavam entrosados. De um bom amigo de nome Palito, muito ansioso com as ações, passando por Patrick que em delírios do sol a pino, supostamente perdera a chave do veículo e vendo miragens em forma de oásis e camelos, vindo a melhorar apenas ao chegar no hotel e ao abrir a bolsa com calma, lá estava a tão preciosa chave. São Luizinho agradeceu aos ceus e São Brás não ficou atrás. Também incomodou a todos, anunciando a boa nova e desconstruindo o mal necessário, de perder a chave em tão belo momento de atividades e ações. Sim...Do passando por Patrick, até chegar a Dado que estaria preocupado com as diárias que chegariam no outro dia e eu de igual maneira e, alías todos e, a chegada destas, já sinalizava que se poderia comprar um bom presente para a família e assim, com satisfação pelos trabalhos que no dia 21 de outubro iniciara às quatro horas da manhã e que resultou não só em uma boa educação sanitária, mas, aos já avisados, a aplicação de multas. Aos que estavam com documentação correta, foi certeza de que seus animais estavam tendo a direção do comércio e o lucro seria evidente.
Fica assim...Encerrar um texto com dados técnicos, acredito que não cabe muito bem nas leituras do final. Achei! Posso encerrar dizendo que para mim foi o entendimento prático de que além Velho Chico e do outro lado do lago, existem cidades como ´Pilão Arcado, Casanova, Remanso e não vou dizer como Sá e Guarabira: adeus, adeus! Mas, ir lá logo, logo e romper a divisa em direção a São Raimundo do Nonato para conhecer na prática as pinturas rupestres e ajudar ao amigo Raimundo Piauí, a seguir o bom caminho da defesa sanitária animal. Valeu a todos e muitos ainda estarão entrando na tão linda caravana que mistura tão boas gerações da ADAB, remontando inclusive alguns da antiga Gerfab, só que agora sem fardas, mas, como eles, densos de energias para se gastar na presença solar do sertão além Chico. Para descontrair por tão longo texto, fica para um próximo texto e se não desejar me avise que não envio, já uma imagem que não é nossa, mas representa muito, alguns transportes de animais pelas terras do globo e, imagine que a OIE, o MAPA e a ADAB e a ASTEFIRBA, possuem um papel fundamental no combate aos maus tratos dos animais em trânsito.
Por Noure Cruz - Técnico em Fiscalização Agropecuária da ADAB, historiador e atual presidente da ASTEFIRBA.